quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quem é você?

Se tem coisa que me irrita é quando me perguntam “Quem é você?”. Sabe quando chega um professor, de português, sei lá, e te diz “escreva quem é você”.
Vocês devem estar se perguntando por que eu me irrito com isso, vou explicar, é porque eu acho que a pergunta correta é “Quem você quer ser?”. E sim, tem diferença entre essas duas coisas, e eu não estou falando de que profissão você quer seguir, estou falando também de personalidade, quais são seus sonhos, suas ambições, seus desejos, o que você quer pra toda a sua vida?
Essa pergunta não só responde á questão de “quem é você?” como responde o que realmente importa, que é o que aquela pessoa espera da vida. Quer ver como fica diferente?
Quem é você?
Eu sou uma pessoa divertida, que ama escrever, que ri de tudo, tento ser o mais otimista possível. Eu me apaixono fácil, eu sou uma romântica incorrigível. Eu acho que joelhos ralados são melhores que corações partidos, acredito no casamento, adoro crianças, musica, ler e filmes de romance. Eu acho que odiar é uma palavra forte, mas eu não gosto de falsidade, de mentira e nem de salada. Eu jogo vôlei, adoro minhas amigas e ir ao cinema com o namorado. Amo andar de mãos dadas, olhar a lua e acho que minha letra é feia. Tenho mania de morder o lábio, girar a cadeira do computador, olhar nos olhos enquanto falo e de andar enquanto falo no telefone. Essa sou eu.
Quem você quer ser?
Quero ser alguém que ao escrever faça as pessoas chorar, ou pelo menos se identificarem com algo do que escrevo, acho que um texto só é bom quando causa alguma reação nas pessoas se quem lê diz “eu gostei, mas não sei dizer exatamente o porque” é porque o texto ainda não é bom o bastante pra fazer com que as pessoas sintam e pensem o poder que tem naquelas palavras. Eu quero ser mãe, porque penso que esse é o maior presente que uma mulher pode ganhar. Pretendo me casar, mas me casar apenas uma vez e quando eu tiver certeza do que quero. Quero ser uma ótima colunista e viajar para lugares históricos. Sonho em morar em São Paulo porque apesar do que dizem acho que tem um encanto em cada esquina daquela cidade. Mas tudo são ambições que com sorte um dia realizarei.

Percebem a diferença? De que importa saber o que somos hoje, se, talvez, não queiramos ser nada daquilo? Se, por acaso, o que queremos é justamente mudar? Acho que é muito melhor falar de algo do qual nos orgulhamos do que falar quem somos se isso, talvez, não nos agrade nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário