quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Felicidade, aonde está a sua?

                                                  
Na sociedade atual, o conceito de felicidade pode ser dividido em duas únicas partes. A primeira poderia ser nomeada como felicidade temporária, aquela onde cria-se a ilusão de uma alegria duradoura; a segunda seria aquela felicidade verdadeira, a tal que todos buscam, porém pucos encontram, e somente essa é capaz de durar a vida inteira.
A felicidade temporária acontece quando nos sentimos plenamente realizados, mas apenas por um curto período de tempo. Depois de alguns meses, esse tal motivo acaba por se tornar algo banal demais para fazer parte daquela “lista mental” que costuma-se fazer antes de dormir “Deus quero te agradecer pelo dia de hoje porque…”. Essa felicidade pode, sim, ser comprada, pois normalmente é provocada pela compra de um computador novo ou pelo gosto delicioso da comida daquele ótimo restaurante.
Já a felicidade verdadeira, aquela que só o tempo mostra, que encontra-se nas situações mais banais, normalmente não é percebida logo de cara, às vezes só se percebe qual o verdadeiro significado dela quando a perdemos. Pode-se colocar nessa lista: O abraço de um avô amoroso, o carinho recebido por um amigo em um dia difícil, um pai dedicado ensinando sua filhinha a escovar os dentes, uma avó coruja que consola sua neta que queimou o dedo no prato quente de brigadeiro com um simples “antes de casar sara”, ou, por que não, o sorriso de um namorado apaixonado ao acordar e ter sua amada diante dos olhos. São tais momentos que dinheiro nenhum é capaz de comprar, aonde objetos estão em cena porém não são o centro da situação.
Portanto, será enfim possível comprar a felicidade? Isso dependeria muito do tipo de felicidade que cada um procura. A minha está no amor e nas pessoas. Mas há gente que prefere muito mais a glória de exibir um carro novo. Vale lembrar, só é plenamente feliz aquele que tem com quem dividir suas vitórias e superar suas derrotas. 

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